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domingo, 24 de abril de 2011

Hopi Hari (São Paulo)

A casa! Amamos!
Páscoa em família é ótimo! Me arrisco a dizer que a páscoa ainda é dos poucos feriados religiosos que não virou folia. Nada contra, mas é que eu adoro estar em familia, participar desses rituais caretas... Também prefiro festa junina à carnaval... Vai entender.

Decidimos passar a Páscoa na casa do meu pai e da minha madrasta (vulgos vovô Olavo e Cacá) que compraram uma casa linda em Cotia (SP) e tem 2 filhos que o Dante idolatra (tio Felipe, 12 anos e tio Rafa, 8 anos). A casa é uma delicia e a melhor expressão para descrever o Dante com os Tios numa casa com estrutura de resort seria "Pinto no lixo!". Ainda assim, não satisfeitos, o vovô e a Cacá incluíram na programação do feriado uma ida ao Hopi Hari, e é dela que eu vou falar.

O Parque fica no km 72,5 da rodovia Bandeirantes o que significa 15 minutos de Campinas e 35 de São Paulo, mas a gente estava bem pertinho, saímos às 10:20 de casa e chegamos faltando dez pras 11:00 (hora que o parque abria). A dica é comprar antecipado, o ingresso que é R$79,00 na bilheteria acaba saindo por R$69,00 online (acho que sexta fica R$64,00) e é importante levar uma mochila com muda de roupa extra (para trocar depois de molhar nos brinquedos), garrafinha de água vazia (não pode entrar com comida e bebida), protetor solar e boné (estava um sol da gota!), maquina fotográfica, dinheiro trocado (alguns quiosques de comida não tinham máquina de cartão) e muita alegria e disposição, afinal de contas amarrar o bode em programa infantil é pra gente despreparada (Não sabe brincar? Não desce pro play!).

Como se tratava de um feriadão, pegamos fila logo na entrada enquanto funcionários da segurança revistavam as mochilas da multidão, já deu para notar que a logística de atendimento não estava preparada para tanta gente, mesmo assim foi tudo tranqüilo.
 Nessa hora o Dante ainda estava desconfiado, sem saber o que esperar, mas com os tios do lado ele topa qualquer coisa!
Decidimos começar pelo fundo do parque, onde estava o carrinho bate-bate. Já na entrada dá para ver que o Parque é bem cuidado e os brinquedos sofrem manutenção, as pinturas estão novinhas e nada tem aquela cara de coisa abandonada que a Terra Encantada (RJ) tem. As ruas são limpas e alguns cartazes diziam "Eleito novamente o melhor parque temático do Brasil". Tudo bem que a competição não é tão acirrada, mas tá valendo, né? Campeão é campeão!


No carrinho foi muito engraçado ver a cara assustada e feliz do Dante no carona do Felipe. Ele riu, gritou, mas quando terminou e os meninos entraram outra vez na fila ele disse que não queria. Fomos para um simulador muito radical que ele assumiu "um pouquinho de medo, meio assustado" e nesse momento a minha tática era levá-lo de um brinquedo para o outro, sem dar tempo dele pensar. Saí do simulador e fui pro chapéu mexicano, aquele que tem umas cadeirinhas penduradas numa corrente e gira. Eu adoro, mas tivemos a nossa primeira frustração com a altura, o brinquedo era para maiores de 1,30 (vários deles são). Ai eu vi que a minha tática podia gerar muita frustração e que era melhor ser seletiva para não vender a idéia de um brinquedo e chegar lá e não poder entrar. Além disso, as distâncias são longas, não dá pra zanzar sem rumo.
A Cacá já conhecia todo o esquema e deu a dica da vila Sésamo, que é a área para crianças pequenas. A solução foi ótima e logo estávamos viajando em balões e girando em latas. Depois de um tempo encontramos com o resto do grupo e fomos para o famoso Rio Bravo, um rio artificial que imita uma correnteza (brava, obviamente) onde descemos em botes redondos para até 9 pessoas. Tudo lindo, não fosse a fila de 1 horinha... Rapaz, vou te dizer que ser mãe é padecer no paraíso. Ser avô então... Nem sei. No entanto, reparei que bastam 10 minutos de diversão que a gente até esquece a tortura da fila. Descer no rio e ficar encharcado foi muito divertido. O Dante gritou "Vamos outra vez?"... Putz... Dessa vez não dava... Hehe. Já era hora de comer e entramos no restaurante Saloon com tema de velho oeste onde um show ia começar em 10 minutos. Show bacana com bailarinos, cantores e banda ao vivo, bem bacana! O problema era conseguir comer, a fila estava intensa e decidimos ir para outro lugar.

Começa o ponto fraco (fraco MESMO) do passeio: Conseguir almoçar. Menina, todos os restaurantes e quiosques estavam entupidos e o sol estava de rachar. As crianças cansadas e com fome e a gente andando para tentar arranjar um lugar. Para se ter noção do drama, em um dos restaurantes a recepcionista disse "o prato está demorando 1 hora, se não tiver paciência de esperar é melhor nem entrar". Não entramos, fomos para outro com uma fila quilométrica e só 2 caixas e 2 pessoas servindo. Caos! Como se não bastasse eu passei mal enquanto esperava (estou com uma infecção na garganta), um saco.
Gostaria de saber porque é que lugares incríveis no Brasil contam com umaprestação de serviço tão medíocre e despreparada? Alguém sabe?

Enfim, recuperada a energia com sandubas e batatinhas (cada lanche custa uns R$19,00, água ou refrigerante avulso R$6,00) fomos brincar e nessa hora o Dante se esbaldou com o tio Rafa. Tiraram a roupa e brincaram de bermuda numa Vila Sésamo toda cercada (só entra criança pequena até 1,40m) que esguicha água por todos os lados e de vários buracos. Esse brinquedo é muito legal e as crianças entram lá e surtam, correm feito loucas, tentam montar no elefante, no pobre do Garibaldo, tentam tapar os esguichos do chão... Uma delícia de olhar. Sentei no chão e ali ficamos por quase 1 hora. Depois eles quiseram ir para uma área reservada com brinquedões (esses de escalar, descer no escorrega, piscina de bolinha e etc), deitei no chão perto da saída e fiquei olhando a criançada se esbaldando por meia horinha ou mais, meu pai e a Cacá até cochilaram.
Para encerrar fomos à Montanha Russa dos pequenos (um dragão chinês que dá 3 voltas muito doidas) e eu me irritei com a lentidão da moça que, já sem saco, fazia todo o atendimento ao público sozinha e em câmera lenta (o atendimento nos brinquedos era variável, gente sagaz e gente fraca na mesma proporção), mas, apesar disso, foi gostoso demais e muito bom ver que o Dante não tem medo. Ele adorou!
No final do dia fomos a uma peça em um dos Teatros do parque onde choramos de rir (a Cacá perdeu até o fôlego). A peça contava com a participação da platéia e era engraçada, divertida, boba e infantil. Uma maravilha! Bem na vibe do parque. O som e luz dos espetáculos fechados são bem feitos e os cantores, bailarinos e atores fazem bem seus papeis, não dá aquela impressão de enganação, sabe?

Fomos embora exaustos e felizes às 19:30, mas o parque ainda estava cheio para a Hopinight com luzes, show de laser e música alta
bombando. Coisa para jovem.. Hehe

Meu pai ainda fez questão de atravessar a avenida e nos levar para o Outlet Premium, um shopping nos moldes dos outlets americanos. Uma loucura! É o parque das mamães em frente ao parque das crianças. Haha! Tá ai o link: http://www.premiumoutlet.com.br/home/

Recomendo o passeio, muito mesmo. Talvez num final de semana comum ou durante as férias fique mais vazio, mesmo assim eu adorei e o Dante então, nem se fala!




Um comentário:

tina brauer disse...

Até me emocionei!!! Vocês, todos, todos, deste passeio, mereceram a carinha de alegria...Queria ver meu filho/genro Fausto aí...mas...
Pode deixar Li...um dia eu vou só prá levar o Fausto! Parabens a todos!