Tem uma dica de passeio pra criança? Manda aí! Qualquer dica de coisa boa pra criança a gente quer dar e receber.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cristo Redentor

Ir ao Cristo Redentor era uma vontade antiga do Dante (se é que há algo antigo para alguém de 4 anos... Hehe). A gente vê o Cristo da varanda de casa e ele sempre perguntou como era lá, como fazia para subir... Uma vez o Cristo estava em obra e a gente via uma estrutura retangular, não identificava os braços, ai o Dante olhou e disse apontando na direção do Cristo: "Ih, mãe, o moço abaixou os braços". 

Enfim, ele vivia intrigado com a estátua na montanha.

Aproveitando que recebemos a visita do Jorge (nosso amigo Colombiano) fomos todos ao monumento histórico, 8a maravilha do mundo, o famoso: Cristo Redentor.

Macaquinho
Decidimos subir de trem, mas quando chegamos lá descobrimos que o valor do passeio ida e volta + visita ao Cristo era de R$36,00 por pessoa (crianças até 5 anos no colo não pagam) e que subir de carro é de graça (R$2,00 de estacionamento) com ingressos de visitação a R$16,00 (R$7,00 de ingresso + R$9,00 da van e crianças até 5 anos também não pagam). Sabendo disso foi mais jogo economizar e subir de carro. 

Se você estiver com alguém que quer muito fazer o passeio no trem tem uma dica boa: vcs podem subir de carro e uma parte do comboio optar por descer de trem. Só descer fica em R$16,00 por pessoa. 

Hotel abandonado
A subida para o Crito é muito bonita e é bem fácil chegar lá, o caminho é todo sinalizado, vimos macacos e esquilinhos no trajeto. O Dante apreciou o visual, sempre observando tudo e fazendo comentários como, "Nossa, que bonita essa vista!" ou "Quantas árvores e flores!".

Chegar no Cristo demora uns 20 minutos e lá em cima tem um estacionamento rotativo que em alta temporada, feriados e finais de semana não deve dar vazão, pois além dos carros de visitantes ficam alguns ambulantes vendendo sanduiches e bebidas na mala de seus veículos. Chegamos lá e ficamos um pouco confusos com o procedimento, mas é assim: você compra o ingresso na bilheteria e pega uma van (o dono dessa empresa de van deve estar rindo a toa) que te leva até a entrada. 
Antes de pegar a van paramos no hotel abandonado para umas fotos e vimos um funcionário do local dar banana aos macaquinhos.
Quando a van chegou na entrada do Cristo decidimos ir de escada, são muitos degraus, ou seja, se vc está gestante, tem idosos no grupo, carrinho, bebê de colo e etc, vá de elevador. Subimos parando a cada lance para fotografar a vista e chegamos no Cristo para fazer as fotos clássicas. O Dante achou tudo lindo, mas disse que pensou que o Cristo era maior.

Lojinha
Lá encima o espaço é pequeno pra tanta gente, e a foto clássica que todo mundo tira na frente do Cristo com os braços abertos só dá pra sair sem ter que deitar no chão se tirada no topo da escada principal, e isso é uma missão quase impossível. As que eu tirei eu deitei no chão e pedi pra ele ficar em pé bem pertinho de mim, muita gente faz a mesma coisa e deita tmb... É o jeito...

Área do restaurante
Na descida (e subida) são várias lojinhas de lembrancinhas e algumas lanchonetes. Tudo é muito caro, mas o Dante quis um Cristo de madeira pequenininho (R$5,00) e tomamos um refrigerante (R$3,50). Esqueci de levar protetor solar e repelente, sorte que conseguimos emprestado de uma alma caridosa.

O passeio é muito lindo, mas depois de 20 minutos e 1000 fotos o Dante já estava cansado perguntando "Podemos descer?". 

Acho que com criança pequena um entretenimento a parte faz falta, né?

domingo, 22 de agosto de 2010

Maracanã

A briga aqui em casa é a seguinte: nem eu nem meu marido ligamos para futebol, mas cada um tem seus motivos para desejar que o Dante torça para o seu time, e o meu é diferente do dele. Independente dos motivos, eu quero que o Dante torça para o Fluminense e o Fausto quer que ele seja Flamenguista.

Como eu não sou boba saí na frente e, aproveitando a visista de familiares paulistas e colombianos, levei o Dante ao Maracanã para gritar "Neeeeeenseeeee!" pela primeira vez e encher-se do espírito tricolor.

A cambada no Metrô
Como a minha mãe mora na Barra, compramos os ingressos para o jogo Fluminense x Inter na bilheteria do HSBC Arena para as arquibancadas brancas do Maracanã. O Dante pagaria meia, mas eu não tinha a certidão de nascimento dele em mãos, por isso ele pagou inteira, foram R$40,00 cada ingresso.

No dia do jogo fomos de metrô, saimos da estação da Praça General Osório em Ipanema e tudo teria ido bem se tivessemos seguido a massa uniformizada, no entanto a teimosia de alguns do grupo nos fez descer na Central para fazer a baldiação para a outra linha. Quando perguntamos por informações descobrimos que aos domingos a baldiação acontece no Estácio, ou seja, voltamos para o metrô, descemos lá e trocamos de carro para descermos no Maracanã. Nessa estação você sai bem em frente ao estádio. Entramos na primeira sessão de catracas e subimos a rampa (já ouvindo a gritaria da torcida), mas os nossos lugares eram do outro lado do Maraca, o que nos fez andar por uns 15 minutos nos corredores até as arquibancadas brancas.

Entramos ao som do hino "Sou tricolor de coração..." e o Dante já sorriu. Ele olhou para o estádio cheio, pediu uma fanta laranja e andou pelas arquibancadas até um lugar coberto, já que chuviscava no dia. 

Foi muito rápido até sair o primeiro gol e todos gritamos feito loucos, o Dante adorou. Adorou também fazer a Ola e comer 1 cachorro-quente, 1 pipoca e 1 amendoim (tudo lá custa entre R$3,00 e R$5,00). Até que saiu o 2o gol, quando gritou muito mais. 

Em algum momento entre o 1o e o 2o gol minha mãe falou: "Li, o Dante ainda não fez cocô", eu respondi "não tem problema, eu trouxe lenço humidecido", ela "eu trouxe papel higiênico", nessa hora o Dante olhou pra cima e disse "eu truxe a bunda". Passamos mal de tanto rir!
 
Depois do 3o gol a torcida começou a gritar "Puta que pariu, é o time mais amado do Brasil" (algo assim) e o meu filhote observou "Mãe, eles estão gritando Puta que pariu!", ai eu disse que no Maracanã podia xingar e falar palavrão, mas só no Maracanã, com o meu consentimento ele se soltou e xingou muito.
Goooooooolllllll!!!!!!!

Na saída achamos melhor pegar taxi porque o metrô parecia não dar vazão para tanta gente. Pegar o taxi foi meio tenso, talvez devessemos ter marcado com uma empresa como a JB em algum ponto ali perto, mas depois de uns 15 minutos conseguimos e fomos para a casa.

O passeio foi divertidíssimo e acho que ganhei um ponto para o Fluminense nessa batalha, afinal de contas, a primeira vez que torcemos para um time no Maracanã a gente nunca esquece, não é mesmo?



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Saltimbancos - Canecão

Cheguei no domingo e a Gaby, queridíssima, nos ofereceu ingressos para assistir à peça da qual está participando, Os Saltimbancos. A pesar de termos visto recentemente a montagem que ficou em cartaz no Oi Casa Grande, Os Saltimbancos nunca é demais. Eu mesma fiz o papel da Galinha quando estava na 4a série com direção da Tia Sandra, minha professora de Português na época.

Com a vovó!
Fomos com nossa amiga Aline e a querida vovó Cláudia, que estava de visita ao RJ. Como essa adaptação (versão de Chico Buarque com Direção de Maria Lucia Priolli) estava sendo apresentada no Canecão, estacionamos no Rio Sul (R$5,00 3 horas) e descemos todas aquelas escada até o térreo. Andamos pela rua até o teatro e entramos (são apenas 10 minutinhos de percurso). 

Em dia de infantil o Canecão prepara um cardápio especial, naquele tinha batatinha frita e refri (3 refris e 1 batatinha R$25,00), mesmo caro, quem não ama batatinha com refri? Chegamos uma meia hora antes do espetáculo, que começava às 17hrs, e enquanto beliscavamos o petisco o Dante correu um bocado.

Onde está Wally?
Antes de começar o espetáculo a Gata (Maria Lúcia Priolli) faz um aquecimento chamando as crianças para bricar no palco. O Dante correu, brincou e AMOU!

Ele curtiu toda a peça e quando a Galinha surgiu com um pintinho (uma criança fofa de uns 3 aninhos vestida de pintinho) meu filho ficou curioso: "Pode subir criança, mãe?", eu "Não, só se for ator", ele "e como faz pra ser ator?", respondi "Tem que estudar, fazer aula", ai ele: "Eu quero fazer aula...". Bom, por ai se nota que ele estava gostando mesmo.

Essa versão da peça é uma montagem bem simples, sem troca de cenário, pouca movimentação de luz e arranjos da trilha bem enxutos. O que faz a diferença são os atores, a linda história e as ótimas composições. Adoramos muito o Cachorro e a Galinha!

No final a Gata fez alguns anúncios, entre eles o de que a companhia ministra aulas no Teatro de Ipanema. Dante não perdeu tempo:"Posso ir lá amanhã? É em IPANEMA!", antes mesmo que eu pudesse responder anunciaram que os atores estariam ao lado de fora tirando fotos com as crianças. Lá foi ele correndo conseguir um clique ao lado da Galinha.

Eu também já interpretei a Galinha!!!!!

Shrek para sempre e Meu malvado Preferido - Entrevista Dante

Esse fim de semana trabalhei, viajei na sexta e voltei só no domingo. Sendo assim, o Dante ficou com a queridíssima vovó Cláudia, que veio de Londrina para curtí-lo. Como ela mesma disse "já que ele ainda não estuda trigonometria" foi decretado o feriado nacional da vovó Cláudia! Isso quer dizer que enquanto ela esteve no Rio o Dante pode matar aula a vontade (mas foi só sexta e segunda, calma ai, né?!).

Entre comer muita porcaria, passear por todos lados e visitar o amado parquinho do shopping Leblon, eles foram assistir a 2 filmes (juro que fiquei com inveja, pois queria MUITO ver os dois) o "Shrek Para Sempre" e o "Meu malvado Preferido".

Já que eu não pude ir, resolvi entrevistar nosso grande crítico de cinema de animação: Dante Prochet. Segue abaixo a entrevista.

Liana: E ai, o que achou de Sherk para sempre?
Dante: Achei muito bom, muito engraçado.

Liana: Lembra da história, pode me contar um pouquinho?
Dante: Ele (Shrek) parece o vovô Ricardo, tem uma filha Felícia igual a Tia Fefi!

Liana: Nossa, tem uma filha com o mesmo nome da sua tia?
Dante: É.

Liana: Me conta uma parte engraçada.
Dante: A parte que joga a torta na cara.

Liana: De quem?
Dante: Não lembro...

Liana: Ahhh... Então me conta o que achou de "Meu malvado preferido"
Dante: Muito engraçado

Liana: Sobre o que é?
Dante: Ele é mau, cuida das meninas e quer roubar a lua.

Liana: Mas você teve medo dele?
Dante: Não, ele é bonzinho.

Liana: E o que mais lembra do filme?
Dante: Que é engraçado.

Liana: Você está prestando atenção no que eu estou te perguntando?
Dante: Você pode me deixar terminar de ver isso (apontando para a televisão)?

Nota: Nunca entreviste uma criança de 4 anos com a TV ligada. Mesmo assim tenho certeza de que ele gostou muito.

Marina, A Sereiazinha (Cia PeQuod) - CCBB

Geeeente!

Li no Rio Show uma pequena matéria sobre a peça e fiquei com muita vontade de levar o Dante, mas ai li que é recomendada para maiores de 6 anos e desanimei. Acabei querendo postar aqui para ver se alguém diz "levei meu bichinho de 4 e ele adorou!"... Alguém?

Foto de divulgação
Não sei se vcs leram, mas se trata de uma peça com marionetes que tem as canções que falam de mar de Dorival Caymmi e grande parte é encenada em 4 grandes tanques d'água. Tudo isso me chamou muita atenção. 
Fora que uma versão de um clássico famoso de Hans Christian Anderesen, o mesmo escritor de "O Patinho feio", "A roupa nova do imperador" e "João e Maria".

Enfim, tudo muito atrativo, mesmo pra uma mãe de um boneco de apenas 4 aninhos.

Quem for e achar que vale a pena me dê um toque!

Data: 7 de agosto a 12 de outubro
Horário: sábados e domingos, às 18h
Local: CCBB RJ - Teatro III | Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Bilheteria/Informações: Terça a domingo, das 10h às 21h | Telefone: (21) 3808-2007
Entrada franca | Senhas distribuídas uma hora antes do eventoClassificação: Livre

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ziraldo no CCBB

Quando bate o desespero do "o que fazer pra tirar o menino de dentro de casa" é tenso, mas dessa vez foi mais fácil porque eu sabia que queria levar o Dante para andar de metrô. Ele nunca tinha andado "durante a vida toda" (como ele mesmo disse...hehe) então sabíamos por onde começar, tínhamos que ir pra onde o Metrô pudesse nos levar.

Pensando nisso, lembrei do CCBB no centro da cidade e de que lá há sempre uma programação infantil. Só não imaginei que ia ter uma surpresa tão bacana quando comecei a busca na internet, no site do Centro Cultural. 

Resulta que está em cartaz, desde 20 de julho, a exposição "Zerois" do Ziraldo e que ela é gratuita. Definitivamente, não tem como não gostar de Ziraldo, né? Todo mundo ama o "Menino Maluquinho", ele é unanimidade. Basta ser brasileiro e ter tido uma infância lúdica para amar Ziraldo!

O passeio estava decidido. Pegamos o metrô (R$2,80 o cartão unitário e criança até 6 anos não paga) e fomos rumo ao centro da cidade!

Dizer que o metrô anda debaixo da terra e que íamos para o "centro da cidade" gerou no Dante uma expectativa enorme, pra ele aquilo era uma grande aventura. E de fato foi, ele achou tudo lindo: a estação em Ipanema com paineis nos corredores,  ver o trem chegar, ficou ansioso esperando a porta fechar e gritou "tá andando, tá andando!" quando começamos a nos mover. Fomos daqui até a Uruguaina contando as estações e a cada uma ele perguntava: "Faltam quantas?". Foi muito divertido!

Chegamos ao centro e aproveitei para leva-lo à Rua da Alfândega, onde pudemos comprar algumas bugigangas. Criança adora brinde, né, então imagina leva-lo a uma loja de brindes de festa e deixa-lo escolher qualquer coisa? 

Como o valor da unidade de um brinde era entre R$1,00 e R$5,00 deixei que ele escolhesse 3 coisas e vê-lo correr entre as prateleiras dizendo "será que esse?" ou "ah, acho que eu sempre quis um desse!" foi impagável!

Depois desse surto consumista de R$11,90 fomos em direção ao CCBB, mas antes paramos para uma casquinha no Mc Donald's em frente ao camelódromo. No google maps o trajeto era de 7 minutos andando dali até o local, mas resolvi pegar um taxi e pagar + R$5,00 depois que percebi que as ruas estavam um pouco vazias.

Chegamos lá e o comentário foi: "Nossa, esse lado do centro da cidade é muito limpo! O outro era fedido!". Verdade, né?

A exposição está no 2o andar e o Dante achou o Centro Cultural Banco do Brasil um lugar muito bonito. Andamos pelas duas salas da mostra parando diante de cada quadro e rimos muito de alguns. Li algumas explicações escritas nas mesas onde estão os estudos para as obras e ele prestou muita atenção, adorou tudo. Tive apenas que instrui-lo a não tocar nas telas, coisa que criança adora fazer: tocar, pegar, mexer!

Na saída fomos tomar uma café na Brasserie Brasil, encima da Livraria da Travessa que fica dentro do CCBB, e o lanche estava delícioso!

O passeio fez muito sucesso e foi consagrado com a frase "Mãe, a gente bem podia morar aqui, né?". 

Na volta ele só conseguiu contar 2 estações, logo em seguida caiu no sono até em casa.

Segue o serviço da exposição:
Data: 20 de julho a 19 de setembro
Local: Salas B, C e D - 2º andar | Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Recepção/Informações: Terça a domingo, das 10h às 21h | Telefone: (21) 3808-2007
Entrada Franca