Tem uma dica de passeio pra criança? Manda aí! Qualquer dica de coisa boa pra criança a gente quer dar e receber.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Lagoa: Bicicleta + Pedalinho com a vovó

Oi pessoal,

Sou a Cláudia e também decidi "invadir" o blog da Liana, minha norinha mais querida, para dar uns palpites... (coisa de sogra, né? Hehehe...) Moro em Londrina, Paraná e tento aproveitar todas as oportunidades para vir ao Rio de Janeiro paparicar o neto mais lindo e querido do mundo. No final de semana do aniversário do Dante consegui vir e fazer uns programinhas de avó com ele!

O tempo estava meio nublado na sexta-feira, então a alternativa para a praia foi passear de bicicleta pela orla da Lagoa, com todo o equipamento de proteção recomendado que ele fez questão de colocar: capacete, joelheira e cotoveleira. Aproveitei para passar todas as dicas de segurança no "trânsito" da ciclovia, como, por exemplo, andar na metade certa da pista, desviar dos pedestres, olhar em volta antes de mudar de direção etc..

O Dante curtiu o passeio, que foi agradável e barato. A única despesa foi uma água de côco, a R$ 3,00, que paramos para comprar num carrinho muito simpático, logo à direita na altura da rua Vinícius de Morais. O carrinho fica junto de uns bancos de concreto e o dono deixa vários brinquedos à disposição das crianças. O Dante aproveitou para brincar um pouquinho enquanto descansava para encarar o caminho de volta pedalando....
Para não "gastar" toda a programação disponível na Lagoa em um dia só, voltamos no sábado para andar de pedalinho. O dia estava claro e não muito quente, e o Dante escolheu um pedalinho branco com cobertura para não correr o risco de queimaduras de sol. Ele também observou que o pedalinho rosa e lilás era para as meninas. Pensei que seria necessário preparo físico para pedalar, mas foi bem mais fácil do que eu imaginava.

O dono dos pedalinhos foi muito simpático e guardou a bicicleta enquanto fazíamos o passeio. Pagamos R$ 20,00 por meia hora, que é um tempo bom. Devidamente vestidos com coletes salva-vidas, começamos nossa pequena aventura. O Dante gostou e comentou a nova perspectiva de olhar os prédios e a rua estando dentro da Lagoa, e ficou surpreso com o tamanho da montanha atrás dos prédios na altura do
Parque da Catacumba. Ele também percebeu a diferença entre as áreas cobertas de vegetação e as pedras aparentes, perguntando se elas poderiam cair sobre os prédios. Ele também quis saber se dava para avistar o prédio dele.

Mostrei, dando bastante ênfase, onde se localiza o Clube do Flamengo, afinal o lado paterno da família precisa recuperar o prejuízo da ida do Dante ao Maracanã para assistir o jogo do Fluminense.  


Avistamos outro pedalinho com um menino e o pai e o Dante quis se aproximar, começando imediatamente a conversar com o menino, que se chama Bernardo, tem a mesma idade do Dante e é super simpático e alegre. Depois de 25 minutos de "exercício", quando tivemos a oportunidade de avistar alguns peixes saltando, garças e uns patinhos, voltamos para terra firme e, na companhia do Bernardo e seu pai, fomos tomar um merecido sorvete num carrinho que fica estacionado bem em frente ao píer dos pedalinhos. O Dante escolheu um Cornetto (R$ 7,00) e eu um picolé de frutas (R$ 3,00) pois o domingo seria de festa, com muito bolo e brigadeiro! A vovó tem que manter a forma para conseguir acompanhar a energia do Dante...

Depois do sorvete o Dante e o Bernardo ainda tiveram energia para ir andando até a altura da Curva do Calombo, e para andar mais um pouquinho na bicicleta, dessa vez numa área de com equipamentos para exercícios que estava vazia, e era mais segura para os pequenos já que a ciclovia estava um pouco congestionada. Voltamos para Ipanema pelo mesmo caminho ao meio dia, e ainda fizemos uma parada para descanso num quiosque que tem um parquinho infantil com brinquedos de madeira para as crianças, onde o Dante ficou encantado com uma Arara Azul que mora na árvore. Tomamos um Guaravita para hidratar (R$ 2,00) e como ele já estava cansado ( e a vovó idem), voltamos para casa empurrando a bicicleta. Atravessamos a Avenida Epitácio Pessoa em segurança no sinal de pedestres em frente à Rua Vinícius de Morais.

À tarde fomos tomar o nosso tradicional lanche na Chaika (rua Visconde de Pirajá quase esquina com a rua Joana Angélica), acompanhados pelo pai do Dante, que a pretexto de acompanhar o filho, aproveitou para matar a saudade da infância e dividir um super milkshake de chocolate numa taça gigante e todo decorado (R$ 25,00), acompanhado de um biscoito crocante recheado de brigadeiro (incluído no preço). O milkshake é enorme e o Dante tem que ficar em pé na cadeira para alcançar o canudo, e mesmo dividindo em três ainda sobra muito, mas vale a pena ver a surpresa e a alegria dele diante do tamanho da taça.

No domingo perdi a exclusividade e tive que "ceder" o Dante para os outros avós, tios e primos que vieram para a festa de aniversário; e à noite me despedi dele com o coração apertado.... Mas espero poder voltar logo ao Rio de Janeiro para mais uma de nossas aventuras!






 

domingo, 24 de outubro de 2010

A Lenda dos Guardiões - 3D no Botafogo Praia Shopping

Fui hoje com o Dante ao cinema ver "A Lenda dos Guardiões" em 3D e amamos!
Ele acordou animado com o dia nublado porque sabia que isso ia resultar em cineminha. O filme já vem sendo assunto nas pautas de nossos finais de semana porque ele dizia que tinha ido até o shopping com a familia do Léo, mas que eles não conseguiram assitir por algum motivo. Sendo assim pesquisamos no ingresso.com (não comprei pela internet pq estou sem impressora), nos arrumamos e partimos para o Botafogo Praia Shopping, que era o cinema com a melhor opção de horário para nós.
Nunca tinha ido no cinema lá (se não me falha a memória) e acabei curtindo. O ingresso é um pouquinho mais caro que o do Shopping Leblon, mas os totens de compra com cartão, que sempre estão mais vazios que as bilheterias, funcionam! Os do NYCC estão sempre fora de área. A sala é ótima, enorme, o som estava perfeito e o ar condicionado em temperatura agradável, mas o que eu mais gostei é que lá tem o sistema de lugar marcado e isso nos permite esperarar a hora da sessão fazendo outras coisas e não numa fila estúpida.

Então fomos almoçar no Mc Donald's como sempre e ele pediu o Tom de brinde do Mc Lanche Feliz, achei esses bonecos da Hanna Barbera muito fofos e divertidos e o Dante gosta muito de todas as personagens. Enquanto saboreava sua batatinha ele refletiu: "Mãe, eu amo batatinha frita", eu concordei "eu também adoro", ele corrigiu "mas eu AMO!"... Ai ele parou, pensou e fechou o debate com a linda frase "mas eu amo você mais que tudo". Quase morri de alegria de ganhar a disputa com a batatinha!
Encontramos a Tia Neyza e as nossas primas, Isa e Erika, na praça de alimentação e batemos papo até a hora do filme. 
Entramos na sessão e quando botei os óculos 3D percebi que a lente estava muito arranhada, fiquei meio tonta durante o filme e o cinema tirou nota 9.9 por isso (Hehe!).
Nas primeiras cenas o Dante começou a antecipar as ações e eu fiquei achando que ele era vidente, sei lá, ai perguntei como ele sabia e ele respondeu "Eu contei mentira, eu vi o filme com o Léo, mas eu queria ver outra vez".
Ai, ai, como é que você dá um esporro numa criança que mentiu com ela dentro do cinema, durante o filme? Respirei fundo, disse para ele me olhar e falei baixinho: "Dante, você não precisa mentir por nada, se você quer ver outra vez é só dizer e a gente vê 1000 vezes, mas se você mentir eu não vou mais acreditar em você". Ele pediu desculpa e disse "Prometo que não faço mais isso". Vida que segue...
O filme é lindo, o 3D é bem legal e suave e a trilha é fofa. No final o Dante saiu da sala de cinema cantando e dançando .
Tinhamos marcado de passar na Neyza para ele pegar o presente de aniversário que ela comprou e antes passamos no quiosque da Vintage Cupcakes (Adoramos!!!!) para levar alguns bolinhos para as meninas.
Para fechar com chave de ouro um taxista não me deu passagem e eu reclamei em voz alta, logo em seguida paramos num sinal e quando olhei pro Dante ele estava virado para tras fazendo um movimento com a mão fechada, ai eu perguntei "O que é isso, filho?", ele respondeu "Tô fazendo uma caceta para o taxi chato!", eu tive uma crise de riso e fotografei quando ele fez outra vez.

PS: Temos insulfilm e o taxista não viu... Uma pena!

Angra dos Reis com amigos

Olá, pessoal.

Já faz tempo desde a última postagem, mas é que viajamos muito, trabalhei muito, Dante passou muitos finais de semana com a vovó e vovô, mas aqui estamos de volta para contar mais um passeio delicioso: Angra dos Reis com os amigos.
Tudo começou com um telefonema da Tia Nana dizendo que queria descansar e que adoraria a nossa companhia. Tia Nana é casada com Juan, que por sua vez é irmão de Tia Dedé, que tem a felicidade de namorar o Tio Faucom. Sendo assim, a familía se falou, nos agregou ao bonde e fomos todos felizes e faceiros rumo ao paraíso.
Saímos de carro sábado bem cedinho, numa viagem (Rio - Angra) que demora um pouquinho mais de 2 horas. O Dante estava mortinho de sono e eu toda enrolada tentando fazê-lo andar meio sonâmbulo. Mesmo assim, quando a nossa carona chegou não esquecemos da cadeirinha, que agora por lei deve ser usada. Paramos para um lanche no meio do caminho e seguimos confiantes a pesar da previsão de chuva.

Nem preciso comentar que o boneco dormiu boa parte do trajeto todo e que até quando chegou apelou para um "Me deixa descansar aqui só mais um pouquinho" ainda deitado no carro, mas eu fui insistente e disse "claro, você pode dormir. Da só uma olhadinha na praia e corre pro quarto pra dar uma dormidinha".
Ele levantou sonolento e andou da garagem até a praia (um trajeto de uns 30 segundos). Quando ele avistou a areia eu falei "Viu que bacana, filho, a varanda da casa já é na areia" e ele respondeu "que estranho!". Vendo a carinha dele olhando pra praia eu impliquei "agora pode ir pro quarto dormir" e ele "acho que vou dar um mergulho". Não deu outra, colocou a sunga, foi untado de protetor solar e... TIBUM!
 
A Tia Dedé tinha comprado uma bóia enorme em formato de tartaruga (R$30,00) que foi um sucesso e castelo de areia decorado com conchas foi uma empreitada divertida. Os tios se encarregaram pelas lutas na água, brincadeira de monstros aquáticos e atividades que exigiam mais trabalho físico.Contrariando as expectativas o sol abriu e eu tive que repetir a dose de protetor uma hora e pouco depois do primeiro mergulho. Como essa era uma viagem rápida, de um dia pro outro, as tias foram muito espertas e levaram as refeições já prontas, assim, na hora do almoço foi bem rapidinho preparar e o Dante, maravilhado, perguntou: "Amanhã posso comer a mesma coisa?".
No período da tarde o sol abriu de verdade e retomamos as brincadeiras. 
O tio Juan descolou uma vara de pescar e fomos para o lado do rio tentar fisgar alguma coisa. Achamos que ia ser difícil e nos preparamos para uma boa espera, mas em 10 minutos o anzol puxou e o Dante pescou seu primeiro peixe! Foi muito divertido, rimos muito da reação nervosa dele, que nem queria pegar no anzol para tirar uma foto. Menino de apartamento é assim, tem aflição de bicho que não seja doméstico (haha).O episódio do peixe rendeu, pois por mais que todos quiséssemos devolve-lo ao mar o anzol não saia do peixe e aquilo foi meio sofrido. O Dante estava angustiado com um peixe vivo ali, ele até queria jogá-lo no mar, mas só se colocássemos o peixe no balde e ele jogasse a água do balde (junto com o peixe) de volta ao rio. Nada de contato físico!
Terminada a saga do peixe voltamos para a praia, onde passamos o resto do dia. 
O guarda-sol foi de grande valia durante o período de brincadeira. 
A noite ele brincou com o DS e viu TV. Tio Juan ia levá-lo para caçar siri, mas não lembro se a lanterna não funcionou ou o Dante ficou com medo e não foi... Bom que sobrou programação para uma próxima ida. 
Fizemos um fondue no jantar, sóque eu sei que ele não tem muita paciência para esperar a carninha fritar, por isso fiz cheeseburguer com batata palha e preparei a criança para o sono, o que aconteceu muito brevemente. Durante a noite passei muito repelente nele, mesmo assim o joelho amanheceu todo picado... Será que depois de algumas taças de vinho nossa habilidade de cobrir todas as áreas do corpinho do bebê fica prejudicada? Deve ter sido... Tome vinho depois de passar o repelente. Fica aqui a dica.
  O dia seguinte o amanheceu nublado, e mesmo assim o Dante arriscou um mergulho. Como não teve quórum na atividade aquática ele ficou muito pouquinho na praia, tomou uma ducha e sentou na frente da TV. Lembramos que as casas dos fundos do condomínio davam para o rio e fomos lá jogar pão e tentar ver peixes maiores, mas acho que até os peixes desanimaram com o dia cinza e ficaram em suas tocas.
Não durou muito e a Tia Dedé (como boa filha de pedagoga) sacou da cartola papel e giz de cera, foi quanto todos começamos a desenhar. Além de propor a atividade a Tia Dé ensinou novas modalidades, como derreter o giz de cera para pintar. Vendo todos envolvidos decidimos fazer uma exposição, reunimos todos os desenhos, catamos conchas na areia e pusemos todos na bancada da varanda.
 Anunciamos a abertura da exposição e cortamos papeis para ele autografar, os fotógrafos presentes registraram tudo (ele posou compenetrado para as fotos). No final foi oferecido um belo jantar em homenagem ao artista carioca e voltamos para a casa muito contentes com o final de semana tão delicioso oferecido por nosso amigos queridos.
Seguem algumas artes expostas na I Expodante em Angra dos Reis. Débora Teicher, Pedro Richaid, Fabiana Pichulate, Juan Gonzales e Liana Brauer também colaboraram com algumas obras, mas o grande artista foi, sem dúvidas, nosso ilustríssimo Dante Prochet.

Obras: Balé, Robô, Coqueiros e Química

Coelhos Coloridos, por Débora Teicher

"Fúria na cidade" por Dante Prochet

"Monstros e aliens para meu amigo Dante"
de Pedro Richaid

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Projeto Tamar - Praia do Forte - Bahia... com a Dinda!

Olá!
Me desculpem a intromissão, mas aqui quem fala é a dinda do Dante (Tati, irmã da Liana), direto de Salvador. Tive o prazer na semana passada de receber meu afilhado mais lindo do mundo (é corujando o nome, né?) pra passar uns dias aqui comigo. Junto com a vovó (minha mãe) e o vovô (meu padrasto).
O que era pra ser 2 dias de passeio virou 1, porque o tempo virou no segundo dia e o vovô ficou doente.
Então estou aqui pra contar sobre esse 1 dia que foi passado inteirinho, até cansar, na Praia do Forte.
Hummm!!!
Nos arrumamos, separamos toalhas, um monte de protetores solares e repelentes em todo mundo e pé na estrada!
Dante estava animadíssimo!
Chegando lá estava muito cheio por causa do feriado do 7 de Setembro e a gente correu pra fila dos ingressos. Acho que é R$ 24,00 a inteira, não sei direito porque foi o vovô que pagou, mas segue o link ali em cima para sanar as dúvidas.

Gringos?!? Quem?!?
Tartaruga do Axé e vovô!
 Projeto Tamar, assim como a Praia do Forte, é todo estruturado para visitação, coisa rara na Bahia uma vez que os pontos turísticos precisam e estão passando por reformas. Mas lá é tudo limpo, arborizado e tem de tudo que a gente precisa, de resort 5 estrelas à caixa eletrônico.
Mas a nossa visita era pra um dia só e uma das primeiras coisas que o Dante quis foi entrar na água. Tivemos que ficar chamando a atenção dele para as atrações porque sempre que ele via um pedacinho da praia saia em direção como um desvairado.
Finalmente chegamos aos tanques das tartarugas e foi sensacional! Quando você consegue deixar uma criança de 4 anos sem fala, quietinha, só olhando, é porque você acertou em cheio, né (e eu tenho que confessar que eu morro de medo de tartarugas, ainda mais as gigantes!)?
Uau!!!
Na verdade, eu tenho medo de quase todos os bichos do mar e lá tínhamos várias opções assustadoras pra uma dinda com esse probleminha (tubarões, arraias pra passar a mão, lesmas do mar... eca!), mas eu botei a minha cara mais corajosa e achei tudo maravilhoso junto com ele. E é mesmo, sem fazer esforço. Desde que ninguem me peça pra passar mão em nada!
Tubarões!!!

De qualquer forma, ele também não quis passar a mão na lesma do mar (graças a Deus!), ainda tentou passar a mão nas arraias, mas tinha tanta criança que era impossível. Como também foi impossível entrar na lojinha do Projeto Tamar e comprar umas lembrancinhas (inclusive pra minha amada irmã!) porque depois que terminamos o passeio, o Dante já estava começando a ficar mal humorado por estar tão perto da praia e não poder entrar. Fica aí minha desculpa!
Super informado!

Antes de chegarmos à praia passamos pela porta do Cinema (Cine Tamar), e adivinha o que meu afilhado mais lindo do mundo faz quando vê uma televisão gigante? Assiste a todos os 502 (tá bom, não era tudo isso, mas parecia!) documentários disponíveis. Até porque tinha ar condicionado e estava um calorão!
Depois dos séculos de filmes ele já estava certo de que a próxima parada era, sem dúvida, a praia. Não queria lojinha, banheiro, água, só se jogar no mar.
Mas, estávamos mortos de fome, e graças a Deus (de novo), quando se trata de comer (ainda mais com fome) a briga não é tão grande. Ainda mais quando a dinda promete um sorvete com tudo o que ele quiser de sobremesa. Ha! Vovó e eu dividimos uma muqueca (delícia, mas tomem cuidado com a pimenta da Bahia!) e vovô comeu a feijoada que estava sendo servida em um das pousadas da Praia do Forte (o comércio é realmente bom lá!). Dante comeu seu bifinho com batatas fritas e toca pra sorveteria!
Prova, vovó!
O negócio é o seguinte: essa sorveteria é muito boa, muito boa mesmo! Daquelas que você tem muitos sabores, muitas coisas pra colocar em cima e muitas caldas. Acho que o nome é Gelato e eu já conhecia por causa dos meus irmãos menores. Aí tinha dito pro Dante que tinha um sorvete de sangue de dragão (o nome é esse mesmo!). Ele ficou doido! Meio assustado, mas deu uma provadinha... Hahahaha! Mas não quis uma bola inteira, preferiu de chiclete com chocolate mesmo. Com uns M&Ms e uma calda de chocolate.

Se joga!
Depois do sorvete a gente não tinha mais argumento... Era a hora dele de se jogar. Se jogar mesmo! Nunca imaginei que uma criança de 4 anos tivesse tanta força e determinação. Foi muito complicado segurá-lo, parecia que ele estava vidrado e não ouvia nada do que a gente dizia, só ria e gritava de alegria. Deu uma canseira na gente, porque ele fica muito destemido dentro d'água.
Castelo do Batman!
Meus baianinhos!
Quando eu e vovó já estávamos de língua de fora, usei a minha arma secreta: o kit de praia do Batman! Acho que ele já estava meio cansado, porque só deu mais umas duas corridas pro mar (deixei minha mãe maratonista correndo atrás dele) e depois pudemos levantar acampamento pra voltar pra casa.
A vovó, que também é muito determinada, passou o dia inteiro dizendo que queria pegar um taxi, que é basicamente uma daquelas carrocinhas que tem duas bicicletas acopladas. Aí o taxista pedala uma e o cliente pedala a outra.
Pedala, vovô!
Como estávamos todos exaustos, topamos voltar de "taxi" para o estacionamento que era meio longe por causa do excesso de carros (realmente aconselho a visita fora de feriados ou alta temporada). Botamos o vovô pra pedalar e foi realmente muito divertido!
É um passeio muito bom, muito bom mesmo (sei bem porque já fiz 2 vezes) pra crianças. É divertido, tem muitas opções e, o mais importante, é muito instrutivo!
Para uma dinda que nem eu, só de estar por perto já é uma delícia, mesmo que a gente tenha que se fazer de escravo e ficar correndo pra lá e pra cá quando ele grita: "quero guaraná!" ou: "quero pipoca doce!" como se fosse rei da Inglaterra e nós, seus fiéis súditos.
Óxente!
 O que não importa, né?
Porque, na verdade já tem uns 4 anos, quase 5, que ele é meu rei (como se diz aqui na Bahia) mesmo!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cristo Redentor

Ir ao Cristo Redentor era uma vontade antiga do Dante (se é que há algo antigo para alguém de 4 anos... Hehe). A gente vê o Cristo da varanda de casa e ele sempre perguntou como era lá, como fazia para subir... Uma vez o Cristo estava em obra e a gente via uma estrutura retangular, não identificava os braços, ai o Dante olhou e disse apontando na direção do Cristo: "Ih, mãe, o moço abaixou os braços". 

Enfim, ele vivia intrigado com a estátua na montanha.

Aproveitando que recebemos a visita do Jorge (nosso amigo Colombiano) fomos todos ao monumento histórico, 8a maravilha do mundo, o famoso: Cristo Redentor.

Macaquinho
Decidimos subir de trem, mas quando chegamos lá descobrimos que o valor do passeio ida e volta + visita ao Cristo era de R$36,00 por pessoa (crianças até 5 anos no colo não pagam) e que subir de carro é de graça (R$2,00 de estacionamento) com ingressos de visitação a R$16,00 (R$7,00 de ingresso + R$9,00 da van e crianças até 5 anos também não pagam). Sabendo disso foi mais jogo economizar e subir de carro. 

Se você estiver com alguém que quer muito fazer o passeio no trem tem uma dica boa: vcs podem subir de carro e uma parte do comboio optar por descer de trem. Só descer fica em R$16,00 por pessoa. 

Hotel abandonado
A subida para o Crito é muito bonita e é bem fácil chegar lá, o caminho é todo sinalizado, vimos macacos e esquilinhos no trajeto. O Dante apreciou o visual, sempre observando tudo e fazendo comentários como, "Nossa, que bonita essa vista!" ou "Quantas árvores e flores!".

Chegar no Cristo demora uns 20 minutos e lá em cima tem um estacionamento rotativo que em alta temporada, feriados e finais de semana não deve dar vazão, pois além dos carros de visitantes ficam alguns ambulantes vendendo sanduiches e bebidas na mala de seus veículos. Chegamos lá e ficamos um pouco confusos com o procedimento, mas é assim: você compra o ingresso na bilheteria e pega uma van (o dono dessa empresa de van deve estar rindo a toa) que te leva até a entrada. 
Antes de pegar a van paramos no hotel abandonado para umas fotos e vimos um funcionário do local dar banana aos macaquinhos.
Quando a van chegou na entrada do Cristo decidimos ir de escada, são muitos degraus, ou seja, se vc está gestante, tem idosos no grupo, carrinho, bebê de colo e etc, vá de elevador. Subimos parando a cada lance para fotografar a vista e chegamos no Cristo para fazer as fotos clássicas. O Dante achou tudo lindo, mas disse que pensou que o Cristo era maior.

Lojinha
Lá encima o espaço é pequeno pra tanta gente, e a foto clássica que todo mundo tira na frente do Cristo com os braços abertos só dá pra sair sem ter que deitar no chão se tirada no topo da escada principal, e isso é uma missão quase impossível. As que eu tirei eu deitei no chão e pedi pra ele ficar em pé bem pertinho de mim, muita gente faz a mesma coisa e deita tmb... É o jeito...

Área do restaurante
Na descida (e subida) são várias lojinhas de lembrancinhas e algumas lanchonetes. Tudo é muito caro, mas o Dante quis um Cristo de madeira pequenininho (R$5,00) e tomamos um refrigerante (R$3,50). Esqueci de levar protetor solar e repelente, sorte que conseguimos emprestado de uma alma caridosa.

O passeio é muito lindo, mas depois de 20 minutos e 1000 fotos o Dante já estava cansado perguntando "Podemos descer?". 

Acho que com criança pequena um entretenimento a parte faz falta, né?

domingo, 22 de agosto de 2010

Maracanã

A briga aqui em casa é a seguinte: nem eu nem meu marido ligamos para futebol, mas cada um tem seus motivos para desejar que o Dante torça para o seu time, e o meu é diferente do dele. Independente dos motivos, eu quero que o Dante torça para o Fluminense e o Fausto quer que ele seja Flamenguista.

Como eu não sou boba saí na frente e, aproveitando a visista de familiares paulistas e colombianos, levei o Dante ao Maracanã para gritar "Neeeeeenseeeee!" pela primeira vez e encher-se do espírito tricolor.

A cambada no Metrô
Como a minha mãe mora na Barra, compramos os ingressos para o jogo Fluminense x Inter na bilheteria do HSBC Arena para as arquibancadas brancas do Maracanã. O Dante pagaria meia, mas eu não tinha a certidão de nascimento dele em mãos, por isso ele pagou inteira, foram R$40,00 cada ingresso.

No dia do jogo fomos de metrô, saimos da estação da Praça General Osório em Ipanema e tudo teria ido bem se tivessemos seguido a massa uniformizada, no entanto a teimosia de alguns do grupo nos fez descer na Central para fazer a baldiação para a outra linha. Quando perguntamos por informações descobrimos que aos domingos a baldiação acontece no Estácio, ou seja, voltamos para o metrô, descemos lá e trocamos de carro para descermos no Maracanã. Nessa estação você sai bem em frente ao estádio. Entramos na primeira sessão de catracas e subimos a rampa (já ouvindo a gritaria da torcida), mas os nossos lugares eram do outro lado do Maraca, o que nos fez andar por uns 15 minutos nos corredores até as arquibancadas brancas.

Entramos ao som do hino "Sou tricolor de coração..." e o Dante já sorriu. Ele olhou para o estádio cheio, pediu uma fanta laranja e andou pelas arquibancadas até um lugar coberto, já que chuviscava no dia. 

Foi muito rápido até sair o primeiro gol e todos gritamos feito loucos, o Dante adorou. Adorou também fazer a Ola e comer 1 cachorro-quente, 1 pipoca e 1 amendoim (tudo lá custa entre R$3,00 e R$5,00). Até que saiu o 2o gol, quando gritou muito mais. 

Em algum momento entre o 1o e o 2o gol minha mãe falou: "Li, o Dante ainda não fez cocô", eu respondi "não tem problema, eu trouxe lenço humidecido", ela "eu trouxe papel higiênico", nessa hora o Dante olhou pra cima e disse "eu truxe a bunda". Passamos mal de tanto rir!
 
Depois do 3o gol a torcida começou a gritar "Puta que pariu, é o time mais amado do Brasil" (algo assim) e o meu filhote observou "Mãe, eles estão gritando Puta que pariu!", ai eu disse que no Maracanã podia xingar e falar palavrão, mas só no Maracanã, com o meu consentimento ele se soltou e xingou muito.
Goooooooolllllll!!!!!!!

Na saída achamos melhor pegar taxi porque o metrô parecia não dar vazão para tanta gente. Pegar o taxi foi meio tenso, talvez devessemos ter marcado com uma empresa como a JB em algum ponto ali perto, mas depois de uns 15 minutos conseguimos e fomos para a casa.

O passeio foi divertidíssimo e acho que ganhei um ponto para o Fluminense nessa batalha, afinal de contas, a primeira vez que torcemos para um time no Maracanã a gente nunca esquece, não é mesmo?



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Saltimbancos - Canecão

Cheguei no domingo e a Gaby, queridíssima, nos ofereceu ingressos para assistir à peça da qual está participando, Os Saltimbancos. A pesar de termos visto recentemente a montagem que ficou em cartaz no Oi Casa Grande, Os Saltimbancos nunca é demais. Eu mesma fiz o papel da Galinha quando estava na 4a série com direção da Tia Sandra, minha professora de Português na época.

Com a vovó!
Fomos com nossa amiga Aline e a querida vovó Cláudia, que estava de visita ao RJ. Como essa adaptação (versão de Chico Buarque com Direção de Maria Lucia Priolli) estava sendo apresentada no Canecão, estacionamos no Rio Sul (R$5,00 3 horas) e descemos todas aquelas escada até o térreo. Andamos pela rua até o teatro e entramos (são apenas 10 minutinhos de percurso). 

Em dia de infantil o Canecão prepara um cardápio especial, naquele tinha batatinha frita e refri (3 refris e 1 batatinha R$25,00), mesmo caro, quem não ama batatinha com refri? Chegamos uma meia hora antes do espetáculo, que começava às 17hrs, e enquanto beliscavamos o petisco o Dante correu um bocado.

Onde está Wally?
Antes de começar o espetáculo a Gata (Maria Lúcia Priolli) faz um aquecimento chamando as crianças para bricar no palco. O Dante correu, brincou e AMOU!

Ele curtiu toda a peça e quando a Galinha surgiu com um pintinho (uma criança fofa de uns 3 aninhos vestida de pintinho) meu filho ficou curioso: "Pode subir criança, mãe?", eu "Não, só se for ator", ele "e como faz pra ser ator?", respondi "Tem que estudar, fazer aula", ai ele: "Eu quero fazer aula...". Bom, por ai se nota que ele estava gostando mesmo.

Essa versão da peça é uma montagem bem simples, sem troca de cenário, pouca movimentação de luz e arranjos da trilha bem enxutos. O que faz a diferença são os atores, a linda história e as ótimas composições. Adoramos muito o Cachorro e a Galinha!

No final a Gata fez alguns anúncios, entre eles o de que a companhia ministra aulas no Teatro de Ipanema. Dante não perdeu tempo:"Posso ir lá amanhã? É em IPANEMA!", antes mesmo que eu pudesse responder anunciaram que os atores estariam ao lado de fora tirando fotos com as crianças. Lá foi ele correndo conseguir um clique ao lado da Galinha.

Eu também já interpretei a Galinha!!!!!

Shrek para sempre e Meu malvado Preferido - Entrevista Dante

Esse fim de semana trabalhei, viajei na sexta e voltei só no domingo. Sendo assim, o Dante ficou com a queridíssima vovó Cláudia, que veio de Londrina para curtí-lo. Como ela mesma disse "já que ele ainda não estuda trigonometria" foi decretado o feriado nacional da vovó Cláudia! Isso quer dizer que enquanto ela esteve no Rio o Dante pode matar aula a vontade (mas foi só sexta e segunda, calma ai, né?!).

Entre comer muita porcaria, passear por todos lados e visitar o amado parquinho do shopping Leblon, eles foram assistir a 2 filmes (juro que fiquei com inveja, pois queria MUITO ver os dois) o "Shrek Para Sempre" e o "Meu malvado Preferido".

Já que eu não pude ir, resolvi entrevistar nosso grande crítico de cinema de animação: Dante Prochet. Segue abaixo a entrevista.

Liana: E ai, o que achou de Sherk para sempre?
Dante: Achei muito bom, muito engraçado.

Liana: Lembra da história, pode me contar um pouquinho?
Dante: Ele (Shrek) parece o vovô Ricardo, tem uma filha Felícia igual a Tia Fefi!

Liana: Nossa, tem uma filha com o mesmo nome da sua tia?
Dante: É.

Liana: Me conta uma parte engraçada.
Dante: A parte que joga a torta na cara.

Liana: De quem?
Dante: Não lembro...

Liana: Ahhh... Então me conta o que achou de "Meu malvado preferido"
Dante: Muito engraçado

Liana: Sobre o que é?
Dante: Ele é mau, cuida das meninas e quer roubar a lua.

Liana: Mas você teve medo dele?
Dante: Não, ele é bonzinho.

Liana: E o que mais lembra do filme?
Dante: Que é engraçado.

Liana: Você está prestando atenção no que eu estou te perguntando?
Dante: Você pode me deixar terminar de ver isso (apontando para a televisão)?

Nota: Nunca entreviste uma criança de 4 anos com a TV ligada. Mesmo assim tenho certeza de que ele gostou muito.