A casa! Amamos! |
Decidimos passar a Páscoa na casa do meu pai e da minha madrasta (vulgos vovô Olavo e Cacá) que compraram uma casa linda em Cotia (SP) e tem 2 filhos que o Dante idolatra (tio Felipe, 12 anos e tio Rafa, 8 anos). A casa é uma delicia e a melhor expressão para descrever o Dante com os Tios numa casa com estrutura de resort seria "Pinto no lixo!". Ainda assim, não satisfeitos, o vovô e a Cacá incluíram na programação do feriado uma ida ao Hopi Hari, e é dela que eu vou falar.
O Parque fica no km 72,5 da rodovia Bandeirantes o que significa 15 minutos de Campinas e 35 de São Paulo, mas a gente estava bem pertinho, saímos às 10:20 de casa e chegamos faltando dez pras 11:00 (hora que o parque abria). A dica é comprar antecipado, o ingresso que é R$79,00 na bilheteria acaba saindo por R$69,00 online (acho que sexta fica R$64,00) e é importante levar uma mochila com muda de roupa extra (para trocar depois de molhar nos brinquedos), garrafinha de água vazia (não pode entrar com comida e bebida), protetor solar e boné (estava um sol da gota!), maquina fotográfica, dinheiro trocado (alguns quiosques de comida não tinham máquina de cartão) e muita alegria e disposição, afinal de contas amarrar o bode em programa infantil é pra gente despreparada (Não sabe brincar? Não desce pro play!).
Nessa hora o Dante ainda estava desconfiado, sem saber o que esperar, mas com os tios do lado ele topa qualquer coisa!
Decidimos começar pelo fundo do parque, onde estava o carrinho bate-bate. Já na entrada dá para ver que o Parque é bem cuidado e os brinquedos sofrem manutenção, as pinturas estão novinhas e nada tem aquela cara de coisa abandonada que a Terra Encantada (RJ) tem. As ruas são limpas e alguns cartazes diziam "Eleito novamente o melhor parque temático do Brasil". Tudo bem que a competição não é tão acirrada, mas tá valendo, né? Campeão é campeão!
No carrinho foi muito engraçado ver a cara assustada e feliz do Dante no carona do Felipe. Ele riu, gritou, mas quando terminou e os meninos entraram outra vez na fila ele disse que não queria. Fomos para um simulador muito radical que ele assumiu "um pouquinho de medo, meio assustado" e nesse momento a minha tática era levá-lo de um brinquedo para o outro, sem dar tempo dele pensar. Saí do simulador e fui pro chapéu mexicano, aquele que tem umas cadeirinhas penduradas numa corrente e gira. Eu adoro, mas tivemos a nossa primeira frustração com a altura, o brinquedo era para maiores de 1,30 (vários deles são). Ai eu vi que a minha tática podia gerar muita frustração e que era melhor ser seletiva para não vender a idéia de um brinquedo e chegar lá e não poder entrar. Além disso, as distâncias são longas, não dá pra zanzar sem rumo.
A Cacá já conhecia todo o esquema e deu a dica da vila Sésamo, que é a área para crianças pequenas. A solução foi ótima e logo estávamos viajando em balões e girando em latas. Depois de um tempo encontramos com o resto do grupo e fomos para o famoso Rio Bravo, um rio artificial que imita uma correnteza (brava, obviamente) onde descemos em botes redondos para até 9 pessoas. Tudo lindo, não fosse a fila de 1 horinha... Rapaz, vou te dizer que ser mãe é padecer no paraíso. Ser avô então... Nem sei. No entanto, reparei que bastam 10 minutos de diversão que a gente até esquece a tortura da fila. Descer no rio e ficar encharcado foi muito divertido. O Dante gritou "Vamos outra vez?"... Putz... Dessa vez não dava... Hehe. Já era hora de comer e entramos no restaurante Saloon com tema de velho oeste onde um show ia começar em 10 minutos. Show bacana com bailarinos, cantores e banda ao vivo, bem bacana! O problema era conseguir comer, a fila estava intensa e decidimos ir para outro lugar.
Começa o ponto fraco (fraco MESMO) do passeio: Conseguir almoçar. Menina, todos os restaurantes e quiosques estavam entupidos e o sol estava de rachar. As crianças cansadas e com fome e a gente andando para tentar arranjar um lugar. Para se ter noção do drama, em um dos restaurantes a recepcionista disse "o prato está demorando 1 hora, se não tiver paciência de esperar é melhor nem entrar". Não entramos, fomos para outro com uma fila quilométrica e só 2 caixas e 2 pessoas servindo. Caos! Como se não bastasse eu passei mal enquanto esperava (estou com uma infecção na garganta), um saco.
Gostaria de saber porque é que lugares incríveis no Brasil contam com umaprestação de serviço tão medíocre e despreparada? Alguém sabe?
Enfim, recuperada a energia com sandubas e batatinhas (cada lanche custa uns R$19,00, água ou refrigerante avulso R$6,00) fomos brincar e nessa hora o Dante se esbaldou com o tio Rafa. Tiraram a roupa e brincaram de bermuda numa Vila Sésamo toda cercada (só entra criança pequena até 1,40m) que esguicha água por todos os lados e de vários buracos. Esse brinquedo é muito legal e as crianças entram lá e surtam, correm feito loucas, tentam montar no elefante, no pobre do Garibaldo, tentam tapar os esguichos do chão... Uma delícia de olhar. Sentei no chão e ali ficamos por quase 1 hora. Depois eles quiseram ir para uma área reservada com brinquedões (esses de escalar, descer no escorrega, piscina de bolinha e etc), deitei no chão perto da saída e fiquei olhando a criançada se esbaldando por meia horinha ou mais, meu pai e a Cacá até cochilaram.
Para encerrar fomos à Montanha Russa dos pequenos (um dragão chinês que dá 3 voltas muito doidas) e eu me irritei com a lentidão da moça que, já sem saco, fazia todo o atendimento ao público sozinha e em câmera lenta (o atendimento nos brinquedos era variável, gente sagaz e gente fraca na mesma proporção), mas, apesar disso, foi gostoso demais e muito bom ver que o Dante não tem medo. Ele adorou!No final do dia fomos a uma peça em um dos Teatros do parque onde choramos de rir (a Cacá perdeu até o fôlego). A peça contava com a participação da platéia e era engraçada, divertida, boba e infantil. Uma maravilha! Bem na vibe do parque. O som e luz dos espetáculos fechados são bem feitos e os cantores, bailarinos e atores fazem bem seus papeis, não dá aquela impressão de enganação, sabe?
Fomos embora exaustos e felizes às 19:30, mas o parque ainda estava cheio para a Hopinight com luzes, show de laser e música alta
bombando. Coisa para jovem.. Hehe
Meu pai ainda fez questão de atravessar a avenida e nos levar para o Outlet Premium, um shopping nos moldes dos outlets americanos. Uma loucura! É o parque das mamães em frente ao parque das crianças. Haha! Tá ai o link: http://www.premiumoutlet.com.br/home/
Recomendo o passeio, muito mesmo. Talvez num final de semana comum ou durante as férias fique mais vazio, mesmo assim eu adorei e o Dante então, nem se fala!
Um comentário:
Até me emocionei!!! Vocês, todos, todos, deste passeio, mereceram a carinha de alegria...Queria ver meu filho/genro Fausto aí...mas...
Pode deixar Li...um dia eu vou só prá levar o Fausto! Parabens a todos!
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