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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Projeto Tamar - Praia do Forte - Bahia... com a Dinda!

Olá!
Me desculpem a intromissão, mas aqui quem fala é a dinda do Dante (Tati, irmã da Liana), direto de Salvador. Tive o prazer na semana passada de receber meu afilhado mais lindo do mundo (é corujando o nome, né?) pra passar uns dias aqui comigo. Junto com a vovó (minha mãe) e o vovô (meu padrasto).
O que era pra ser 2 dias de passeio virou 1, porque o tempo virou no segundo dia e o vovô ficou doente.
Então estou aqui pra contar sobre esse 1 dia que foi passado inteirinho, até cansar, na Praia do Forte.
Hummm!!!
Nos arrumamos, separamos toalhas, um monte de protetores solares e repelentes em todo mundo e pé na estrada!
Dante estava animadíssimo!
Chegando lá estava muito cheio por causa do feriado do 7 de Setembro e a gente correu pra fila dos ingressos. Acho que é R$ 24,00 a inteira, não sei direito porque foi o vovô que pagou, mas segue o link ali em cima para sanar as dúvidas.

Gringos?!? Quem?!?
Tartaruga do Axé e vovô!
 Projeto Tamar, assim como a Praia do Forte, é todo estruturado para visitação, coisa rara na Bahia uma vez que os pontos turísticos precisam e estão passando por reformas. Mas lá é tudo limpo, arborizado e tem de tudo que a gente precisa, de resort 5 estrelas à caixa eletrônico.
Mas a nossa visita era pra um dia só e uma das primeiras coisas que o Dante quis foi entrar na água. Tivemos que ficar chamando a atenção dele para as atrações porque sempre que ele via um pedacinho da praia saia em direção como um desvairado.
Finalmente chegamos aos tanques das tartarugas e foi sensacional! Quando você consegue deixar uma criança de 4 anos sem fala, quietinha, só olhando, é porque você acertou em cheio, né (e eu tenho que confessar que eu morro de medo de tartarugas, ainda mais as gigantes!)?
Uau!!!
Na verdade, eu tenho medo de quase todos os bichos do mar e lá tínhamos várias opções assustadoras pra uma dinda com esse probleminha (tubarões, arraias pra passar a mão, lesmas do mar... eca!), mas eu botei a minha cara mais corajosa e achei tudo maravilhoso junto com ele. E é mesmo, sem fazer esforço. Desde que ninguem me peça pra passar mão em nada!
Tubarões!!!

De qualquer forma, ele também não quis passar a mão na lesma do mar (graças a Deus!), ainda tentou passar a mão nas arraias, mas tinha tanta criança que era impossível. Como também foi impossível entrar na lojinha do Projeto Tamar e comprar umas lembrancinhas (inclusive pra minha amada irmã!) porque depois que terminamos o passeio, o Dante já estava começando a ficar mal humorado por estar tão perto da praia e não poder entrar. Fica aí minha desculpa!
Super informado!

Antes de chegarmos à praia passamos pela porta do Cinema (Cine Tamar), e adivinha o que meu afilhado mais lindo do mundo faz quando vê uma televisão gigante? Assiste a todos os 502 (tá bom, não era tudo isso, mas parecia!) documentários disponíveis. Até porque tinha ar condicionado e estava um calorão!
Depois dos séculos de filmes ele já estava certo de que a próxima parada era, sem dúvida, a praia. Não queria lojinha, banheiro, água, só se jogar no mar.
Mas, estávamos mortos de fome, e graças a Deus (de novo), quando se trata de comer (ainda mais com fome) a briga não é tão grande. Ainda mais quando a dinda promete um sorvete com tudo o que ele quiser de sobremesa. Ha! Vovó e eu dividimos uma muqueca (delícia, mas tomem cuidado com a pimenta da Bahia!) e vovô comeu a feijoada que estava sendo servida em um das pousadas da Praia do Forte (o comércio é realmente bom lá!). Dante comeu seu bifinho com batatas fritas e toca pra sorveteria!
Prova, vovó!
O negócio é o seguinte: essa sorveteria é muito boa, muito boa mesmo! Daquelas que você tem muitos sabores, muitas coisas pra colocar em cima e muitas caldas. Acho que o nome é Gelato e eu já conhecia por causa dos meus irmãos menores. Aí tinha dito pro Dante que tinha um sorvete de sangue de dragão (o nome é esse mesmo!). Ele ficou doido! Meio assustado, mas deu uma provadinha... Hahahaha! Mas não quis uma bola inteira, preferiu de chiclete com chocolate mesmo. Com uns M&Ms e uma calda de chocolate.

Se joga!
Depois do sorvete a gente não tinha mais argumento... Era a hora dele de se jogar. Se jogar mesmo! Nunca imaginei que uma criança de 4 anos tivesse tanta força e determinação. Foi muito complicado segurá-lo, parecia que ele estava vidrado e não ouvia nada do que a gente dizia, só ria e gritava de alegria. Deu uma canseira na gente, porque ele fica muito destemido dentro d'água.
Castelo do Batman!
Meus baianinhos!
Quando eu e vovó já estávamos de língua de fora, usei a minha arma secreta: o kit de praia do Batman! Acho que ele já estava meio cansado, porque só deu mais umas duas corridas pro mar (deixei minha mãe maratonista correndo atrás dele) e depois pudemos levantar acampamento pra voltar pra casa.
A vovó, que também é muito determinada, passou o dia inteiro dizendo que queria pegar um taxi, que é basicamente uma daquelas carrocinhas que tem duas bicicletas acopladas. Aí o taxista pedala uma e o cliente pedala a outra.
Pedala, vovô!
Como estávamos todos exaustos, topamos voltar de "taxi" para o estacionamento que era meio longe por causa do excesso de carros (realmente aconselho a visita fora de feriados ou alta temporada). Botamos o vovô pra pedalar e foi realmente muito divertido!
É um passeio muito bom, muito bom mesmo (sei bem porque já fiz 2 vezes) pra crianças. É divertido, tem muitas opções e, o mais importante, é muito instrutivo!
Para uma dinda que nem eu, só de estar por perto já é uma delícia, mesmo que a gente tenha que se fazer de escravo e ficar correndo pra lá e pra cá quando ele grita: "quero guaraná!" ou: "quero pipoca doce!" como se fosse rei da Inglaterra e nós, seus fiéis súditos.
Óxente!
 O que não importa, né?
Porque, na verdade já tem uns 4 anos, quase 5, que ele é meu rei (como se diz aqui na Bahia) mesmo!